Profissionais da mídia são demitidos por falta de recursos
Há alguns meses, tem repercutido na mídia uma séria crise econômica pela qual o país está passando. Em diversos setores do mercado estão havendo mudanças, corte de gastos, ou até mesmo a falência de algumas organizações. Assim como nos outros setores, os veículos de comunicação não são diferentes. Demissões, trocas de profissionais, programas cortados e, em jornais, cadernos estão sendo desintegrados até mesmo nas maiores redações do país.
Na Folha de São Paulo, um dos maiores jornais do estado, por volta de 50 jornalistas foram cortados e junto com eles, o encerramento de suplementos e seções na redação. Já no Estado de São Paulo, principal concorrente da Folha, demissões atingiram cerca de 100 profissionais afetando também os departamentos de fotografia, arte e a Agência Estado.
Mudanças ocorreram também nos veículos online. Como por exemplo, o Portal IG que demitiu por volta de 30 profissionais em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Tal crise midiática chegou também à principal revista da Editora Abril. A Veja demitiu cerca de 40 pessoas, encerrou as versões impressas das regionais Veja BH e Veja Brasília, e alguns dos editores mais experientes da casa foram dispensados.
A pior parte de toda essa crise, nas redações em questão, é que isso só tende a piorar. Quando os profissionais deixam determinada redação, ocorre uma redução de contatos. Quando novos profissionais assumem os cargos, os mesmos só terão e-mails e ramais diretos quando a equipe estiver definitivamente completa. Assim, o processo de reconstrução estrutural da redação, se torna mais difícil e prolongado. Para nós das assessorias de imprensa, lamentável hiato e a certeza de um novo recomeço, sempre.